ACIM visita o Projeto Salobo e estreita relações com o importante empreendimento

29/08/2025

No último dia 13 de agosto, diretores da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Marabá), em comitiva, estiveram em visita ao Projeto Salobo, de exploração de cobre, da mineradora Vale. O grupo foi liderado pela presidente da entidade, Nilva Nogueira Fernandes Olivi, de quem partiu a ideia de manter melhor interação com o importante empreendimento que, embora esteja dentro do território de Marabá, fica muito distante da sede municipal. No Salobo, a presidente e demais diretores foram gentilmente recebidos pelo gerente de Operações da mina, Bruno Alvarenga, e pela gerente de relações governamentais, Lívia Nobre.

A presidente da ACIM disse que a visita, de caráter institucional, teve o objetivo de conhecer de perto o sistema produtivo da maior indústria de exploração de cobre do município, hoje a maior fonte de arrecadação local.

A visita também teve a finalidade de estreitar os laços entre as duas instituições, dialogando sobre o desenvolvimento regional e explorar oportunidades de cooperação que fortaleçam o ambiente empresarial em Marabá.

Além visitarem a mina e ouvirem explicações sobre o processo de extração e de beneficiamento do cobre, os diretores da ACIM também tiraram dúvidas, estas dirimidas pelos técnicos, engenheiros e assessores da Salobo Metais.

A comitiva também participou de reunião com o os dirigentes do projeto, oportunidade em que a presidente da ACIM

reivindicou a implantação de um escritório de compras da Salobo Metais em Marabá, uma vez que hoje a aquisição de bens e serviços privilegia muito mais outra praça.

Solicitou ainda a designação de um interlocutor entre o Salobo e a ACIM, bem como com as demais entidades da sociedade civil organizada. Esse interlocutor será uma figura essencial para facilitar o diálogo e alinhar demandas necessárias. Nilva Olivi também apresentou outras solicitações à Salobo, e nome da ACIM, a fim de promover melhorias na sede na entidade.

Acompanharam a presidente os diretores: Henrique Rocha (primeiro-vice-presidente), Griego Duarte da Silva (segundo-vice-presidente), Nívea Lopes Sampaio (vice-presidente do CMEC), Aimar Queiroz (Turismo), Alan Batista Veiga (Turismo), Fernanda Petronilo Gratek (Câmaras Setoriais), Flávio Correa de Souza (Secretário), José Cláudio de Paula (Agronegócio), José Rodrigues Prieto (CONJOVE), Matheus Freitas de Miranda (Meio Ambiente), Raquel de Oliveira Miranda (Micro e Pequena Empresa), Reinaldo José Zucatelli (Conselho Superior) e Sueli Pianho (Relações Públicas).

Sobre a Mina do Salobo

A Mina de Salobo segue como principal produtora de cobre do Brasil e vem ampliando sua capacidade. Em 2024, a unidade foi responsável por quase 200 mil toneladas do metal, o que representou mais da metade da produção nacional da companhia no segmento.

A meta da mineradora é expandir significativamente a produção total de cobre, que hoje varia entre 420 mil e 500 mil toneladas anuais, para 700 mil toneladas antes de 2035, com boa parte do crescimento vindo de projetos no sudeste paraense.

O Projeto Salobo 3, já em operação, elevou a capacidade de processamento para mais de 35 milhões de toneladas de minério por ano, com potencial para gerar mais de 270 mil toneladas anuais de concentrado de cobre.

Segundo estimativas, as reservas atuais somam 1,1 bilhão de toneladas, com teor médio de 0,62% de cobre e 0,35 grama de ouro por tonelada, garantindo uma vida útil adicional de cerca de 40 anos para a mina. Além disso, recursos adicionais de 551 milhões de toneladas com 0,47% de cobre e 0,23 g/t de ouro reforçam o potencial do empreendimento.

A Vale também investe em novas tecnologias de flotação para aumentar a eficiência, com expectativa de ampliar a produção entre 25% e 30%, o que representaria um acréscimo anual de 20 mil a 30 mil toneladas de cobre.

(Ascom Acim. Fotos: Agência Liris)

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